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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Show "30 anos sem Lápis" é hoje


Apresentação é uma homenagem aos trinta anos de falecimento do cantor paranaense

O show "30 anos sem Lápis", é um tributo do Centro Cultural Teatro Guaíra a Palminor Rodrigues Ferreira, conhecido como Lápis, compositor, instrumentista e cantor paranaense, que este mês completa 30 anos de falecimento.

A apresentação será segunda (11), no Guairinha, às 20h, com ingressos a R$ 10,00.

Participam do espetáculo os artistas: Jazomar Rocha, no violão, cavaquinho e voz, Rubem Rolim para cantar "Estranha saudade", música de sua extensa parceira com Lápis, Galdino Junior, Marlus Coelho, Priscila Rocha, Eliane Bastos e Antonio Eugênio Ferraz (o "Pelicano") para interpretarem as canções de Lápis e parceiros como Paulo Vítola, José Carlos Miceli e Kaká Buono. Os músicos Rubens Holzmann (violão/guitarra), Nelson Damiani (faluta/saxofones), Jeff Sabbag (piano), Jonas Cella (contrabaixo), João Charmak (bateria), Luciana Sicupira (surdo) e Fernando Loko (pandeiro/percussão), resgatam os arranjos escritos por Rubens Holzmann e Jazomar Rocha.

Durante o show será apresentada uma seleção com os melhores sambas do Lápis e seus parceiros: "Paticumbá" de Lápis e Nicolatte, "Silêncio", "Samba de ap" e "Leva essa saudade", de Lápis e Jorge Segundo, "Nada" de Lápis, Rubem Rolim e Bráulio Prado e "Vestido branco", de Lápis.

O comunicador Sérgio Silva anunciará, durante o show, as músicas, intérpretes e as projeções com depoimentos e fotografias desenvolvidas por Nilson Muller Filho.

Lápis

Lápis viveu em Curitiba, no bairro Mercês, entre os anos de 1942 e 1978. Morreu precocemente aos 36 anos devido a uma doença grave no coração, que o inspirou em muitas canções.

Nesses 30 anos, após a sua morte, seus principais parceiros, intérpretes da década de 70 e alguns artistas paranaenses, resgatam as suas belas canções que, embora sejam muito diversificadas em termos de ritmo, em sua grande parte ainda não foram gravadas.

Uma pesquisa realizada em registros fonográficos antigos e principalmente, entre seus amigos e parceiros e, aproveitando a idéia de Galdino Alves Junior de homenageá-lo, com o auxílio do violonista e arranjador Rubens Holzmann, foram elaboradas as partituras e os arranjos para 12 de suas músicas que estão gravadas no CD-01 com o título "a Lápis". Esse CD tem uma faixa bônus (a 13ª), chamada "samba de ap", remasterizada, aproveitando uma gravação de 1970 do Bitten 04 (conjunto formado por Lápis, Anadir Salles, Dalton Contin e Fernando Loko).

Quatro músicas ("Amor da manhã de sol", "Morro do Bombrinquedo", "Linha de umbanda" e "Rosa, a soberana flor") foram gravadas pelo Bitten 04 II com Jazomar Rocha no lugar do Lápis, e outras oito músicas ("Alisa", "Não te mete nisso", "Três Marias", "Violão sem dó", "Desatino", "Lençol de flores", "Estranha saudade", "Razão para a lua voltar") contam com as participações das cantoras Eliane Bastos e Priscila Rocha, dos cantores Marlus Coelho, Galdino Junior, Pelicano e Anadir Salles e dos parceiros do Lápis Rubem Rolim e Kaká Buono.

A base instrumental para os arranjos tem o piano de Jeff Sabbag, o contrabaixo de Jonas Cella, a bateria de João Charmak, o surdo de Luciana Sicupira Arzua, a percussão de Fernando Loko, o violão de Gerson Bientinez, a guitarra/violão de Rubens Holzmann, o cavaquinho/violão de Jazomar Rocha e os saxofones/flauta de Nelson Damiani.

O texto com a apresentação do CD foi escrito pelo compositor Paulo Vítola, parceiro do Lápis nas músicas "Alisa" e "Lençol de flores". O compositor José Carlos Miceli, que atualmente reside em Portugal, escreveu uma mensagem ao amigo e parceiro Lápis (Miceli é co-autor da música "Violão sem dó").

Uma edição especial do CD com as vinte primeiras cópias foi lançada no dia 22 de maio de 2006, somente para as pessoas que participaram do CD. Palminor Rodrigues Ferreira Junior (filho mais velho do Lápis) e Cremildes Ferreira Bahr (irmã do Lápis), autorizaram as gravações das músicas.

Fonte: Jornal Bem Paraná

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